quarta-feira, 4 de março de 2009

A mulher





Quando eu vi esse vídeo no blog do Marcos Mion primeiro eu ri, achei um lixo, depois gostei da música , depois desgostei e por último pensei (rs): O que nós mulheres estamos fazendo com a nossa imagem?A gente liga a Tv e só vemos mulheres como assistentes de palco, presas a concursos de modelo, de dança, capas de Playboy, sempre em posições secundárias e submissas ao homem.Sempre mostrando o corpo em primeiro lugar.

Nos valemos mais pelo nosso corpo do que nós somos verdadeiramente.

Quando uma mulher faz algo pela sociedade, se envolve em projetos sociais ou faz algo que um homem faz é vista como uma anomalia, como se fosse algo de outro mundo. É realmente bonito e devemos elogiar pessoas com essas iniciativas nobres, mas deveríamos tratar normalmente isso tal como tratamos quando vemos concursos de beleza.Ou melhor, deveríamos tratar normalmente esses atos nobres e enquanto aos concursos de beleza com estranheza.

Porquê? Porquê uma garota entra num concurso de beleza?Ela quer se sentir mais bonita e ela se sentindo mais bonita ela se sente aceita pelo grupo e respeitada.

Ela relaciona aceitação por meio de sua beleza e não pelo que é, por sua personalidade.

Nem todas pensam assim, em tudo tem a sua exceção, é claro. Há quem entre nesses concursos apenas por diversão ou " pra ver como que é ".

Eu penso que por muito tempo as mulheres ficaram presas a casa, aos filhos, ao marido, a cuidar da sua imagem sempre( afinal de contas uma mulher barriguda é baranga e um homem barrigudo é um charme) e foram passando de geração a geração esses costumes e valores e quando nós tentamos sair desse mundo e ir para o " mundo dos homens" sofremos uma
enorme pressão e preconceitos.Se fazemos algo errado lá vai a piadinha " mulher não serve pra isso", "isso é coisa de homem " e blá blá.

Muitas (mulheres) dizem que agora conquistaram a sua liberdade, a sua liberdade de expressão de fazer o que quiser, aparentemente. Mas a liberdade de nada vale quando não sabemos usá-la convenientemente.


"Em suma, não soubemos transmitir às jovens gerações a necessidade da responsabilidade, do equilíbrio emocional, da busca de sua identidade que continua perdida, do respeito por si própria e da consciência de seu valor." Zuleika Alambert



Um beijo.

Até!

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